O Dia Mundial da Cerveja é celebrado anualmente na primeira sexta-feira de agosto.

O Brasil é o terceiro maior produtor de bebida no mundo, atrás apenas da China e dos Estados Unidos. Em 2022 haviam 1729 cervejarias registradas no país, sendo 310 delas localizadas no Rio Grande do Sul.

A fabricação dessa bebida está diretamente relacionada com a química. A água representa 90% da sua formulação. Portanto, a preocupação com a qualidade da água é fundamental para os processos cervejeiros. O pH ideal da água deve ser levemente ácido, pois um pH alcalino pode resultar na dissolução de algumas substâncias do malte.

O malte é o ingrediente fermentável da formulação, que é obtido quando os grãos de cereais são submersos em água por várias horas e depois passam por um processo de secagem, torra ou por ambos. Quanto mais tostado for o malte, mais escura será a bebida final.  O processo de maltação é feito para que ocorra a liberação da enzima amilase, que quebra a estrutura do amido e o transforma em açúcares menores. O produto que resulta disso é chamado de mostro.

O mostro é, então, fervido e adiciona-se a ele o lúpulo. É essa planta que adiciona o sabor amargo e o odor característico da cerveja. Depois, ocorre um processo de filtragem em que é retirado o excesso de lúpulo.

Logo que essa mistura for resfriada, dá-se inicio ao processo de fermentação, por meio da adição de levedura. Quando fermentados, os açúcares e carboidratos do malte irão liberar álcool e dióxido de carbono. O tempo da fermentação deve ser controlado de acordo com o teor alcoólico desejado. Além disso, a temperatura em que ocorre a fermentação também é importante, já que ela é um fator importante no tipo de cerveja obtido.  

Depois da fermentação há a maturação da cerveja, que é o repouso da bebida a baixas temperaturas para a eliminação de substâncias indesejáveis.

 

Fonte: Unicamp / Central Brew / O Mundo da Química

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