Free cookie consent management tool by TermsFeed
  Acessibilidade   Mapa do Site   Lei Geral de Proteção de Dados
  Fonte Maior   Fonte Menor   Fonte Padrão
  Cor Original   Contraste




Cientístas criam "plástico vivo" que se autodestroí


Data de Publicação: 25 de março de 2025






Um artigo publicado pelo periódico Nature Chemical Biology apresentou um plástico que se autodestrói após o descarte.

Inspirados por enzimas produzidas por bactérias que consomem plásticos, cientistas incorporaram essas enzimas ao policaprolactona (PCL) utilizando esporos de um micróbio resistente ao calor. Conforme o material se decompõe, os esporos germinam e liberam enzimas que aceleram a degradação do PCL.

A adição de enzimas adicionais permitiu que o plástico se dissolvesse completamente em apenas uma semana. Isto representa um avanço significativo em relação ao PCL convencional, que pode persistir por semanas. Além disso, os esporos resistem ao processo de fabricação do plástico, tornando essa abordagem aplicável a outros plásticos, como PLA e PET. Em testes de imersão em refrigerante por 60 dias, o material permaneceu estável e se biodegradou sem necessidade de antibióticos.

Essa tecnologia representa um passo promissor no combate à poluição plástica, uma vez que oferecem uma alternativa sustentável aos plásticos tradicionais e reduz o seu impacto ambiental.

Fonte: Chenwang Tang et al., "Degradable living plastics programmed by engineered spores", Nature Chemical Biology (2024) e Science Sphere.