A ciência do protetor solar
Data de Publicação: 6 de janeiro de 2021
A exposição solar é importante para a saúde, pois aumenta produção de endorfina pelo cérebro (promove sensação de bem estar), estimulando a transformação da melatonina (hormônio produzido enquanto dormimos) em serotonina (importante para o bom humor), propiciando a produção de melanina, responsável por dar o tom mais escuro à pele e proteger a pele. Além disso, um dos principais benefícios é a produção de vitamina D que ocorre no corpo, resultando no aumento dos níveis de cálcio e na prevenção de doenças auto-imunes – como artrite reumatóide e esclerose múltipla. Porém, alguns cuidados são necessários. Item essencial para aproveitar a praia ou piscina, o protetor solar é indispensável no verão. Além de hidratar, o produto protege a pele em todas as estações do ano.
Os raios Ultravioleta A e Ultravioleta B emitidos pelo sol podem causar sérios danos ao organismo como queimaduras de 3º grau, alergias e até câncer de pele. Para permitir uma exposição ao sol segura e agradável, foram desenvolvidas as loções bloqueadoras e protetoras.
Existem dois tipos de protetor solar: o físico e o químico. O físico é comumente chamado de bloqueador solar e possui quantidade maior de dióxido de titânio (responsável por criar uma barreira contra a passagem dos raios UV, funcionando como um refletor). Já o químico possui substâncias que interagem com a radiação, absorvendo e sofrendo alterações em sua estrutura. Dessa forma, a radiação é absorvida e não atinge a pele de forma negativa. A composição de cada um dos produtos vai depender de cada empresa e seus diferenciais e critérios de produção, porém, devem ser seguidos os padrões que regulam o produto. A FDA (Food and Drug Administration – agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos) permite as seguintes substâncias ativas em filtros solares: Ácido p-aminobenzóico (PABA), Avobenzona, Cinoxato, Dioxibenzona, Homosalato, Mentil antranilato, Octocrylene, Octyl methoxycinnamate, Octyl salicylate, Oxybenzone, Ácido fenilbenzimidazol sulfônico, Sulisobenzona, Dióxido de titânio, Salicilato de trolamina, Óxido de Zinco. Vale lembrar que, mesmo em dias nublados, onde o sol está parcial ou completamente encoberto, a radiação atinge a pele e pode trazer problemas sérios.
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