No dia 10 de março comemora-se o Dia do Telefone, dia em que, em 1876 aconteceu a primeira transmissão elétrica de voz feita por Granhan Bell.

Desde sua invenção, os aparelhos telefônicos vêm mudando suas estrutura e funções. As primeiras versões do utensílio pesavam cerca de 5kgs e tinham o formato de caixas. Seu modelo foi aprimorando-se, diminuindo de peso e tamanho e ganhando design e cores diferenciadas. Com o uso constante do telefone em diversos locais externos, surge a necessidade de uma versão portátil, que pudesse ser levada para outros ambientes. É criado então, o aparelho celular na década de 40. Os precursores destes aparelhos móveis foram os rádio comunicadores, utilizados em aviões e barcos, muito usados até hoje. Desde então, os celulares vêm ganhando novas funções e modelos, tornando-os mais atrativos visualmente e aguçando o desejo de compra do consumidor, devido à sua grande utilidade e necessidade na área acadêmica, profissional e pessoal.

Em toda a estrutura do celular, são encontrados diversos componentes químicos. Atualmente, as baterias utilizadas em smartphones são de íons de Lítio (Li) - compostas por Óxido de Cobalto (Co) e Lítio (Li) como pólo positivo e o Carbono (C) em forma de grafite como eletrodo negativo e a parte externa, feita de Alumínio (Al).

Podemos encontrar em sua composição muitos tipos de metais diferentes: Alumínio (Al), Cobre (Cu), Prata (Ag), Ouro (Au), Níquel (Ni), Cobalto (Co), Ítrio (Y) e Titânio (Ti) são os mais comuns. Mas um grupo específico, os "metais de terras raras” estão chamando a atenção. É o grupo dos Lantanídeos, elementos usados em novos materiais que proporcionam alterações das características físicas, químicas ou mecânicas grandes, independente da quantidade utilizada.

No interior do telefone, o Cobre (Cu), o Ouro (Au) e a Prata (Ag) são os três metais principais de toda microeletrônica presente. No microfone e em algumas ligações elétricas, é encontrada certa quantidade de Níquel (Ni). Os elementos como o Praseodímio (Pr), Neodímio (Nd) e o Gadolínio (Gd) são usados nos pequenos imãs dos alto-falantes. E, a vibração do aparelho que ocorre em chamadas ou mensagens, ocorre graças a adição do Disprósio (Dy) e do Neodímio (Nd), que são metais de terras raras.

O Silício (Si) é o principal componente da maioria dos semicondutores e material básico para a produção de transistores para chips. Ele está presente em abundância no processador dos celulares. O Chumbo (Pb) e Estanho (Sn) são utilizados em soldas elétricas.

Na tela sensível ao toque do telefone, Uma mistura de Óxido de Índio (In) e Óxido de Estanho (Sn) é utilizada em uma película transparente que conduz eletricidade; Muitas das cores vermelhas, azuis e verdes que a gente enxerga tão vívidas na tela dos smartphones são produzidas graças às pequenas quantidades de metais terras raras usados na tela dos dispositivos. Entre eles, podemos destacar o Lantânio (La), o Térbio (Tb), o Praseodímio (Pr), o Európio (Eu), o Disprósio (Dy) e o Gadolínio (Gd). O Mercúrio (Hg) pode ser encontrado também nas telas dos telefones, este metal deteriora o sistema nervoso, causa perturbações motoras e sensitivas, tremores e demência, está presente em televisores de tubo, monitores, pilhas e baterias, lâmpadas e no computador.

Muitos smartphones têm acabamento em plástico; nesses casos, o Bromo (Br) e o Níquel (Ni) podem ser adicionados para reduzir interferências eletromagnéticas. Os de metal, normalmente apostam no Alumínio (Al).

Devido à sua grande quantidade de componentes químicos que podem afetar à saúde dos seres vivos e o meio ambiente, o uso e descarte correto destes aparelhos é importante. Evitar a exposição excessiva ao sol, calor, umidade e temperaturas muito baixas ajuda a conservar os componentes e aumenta a durabilidade do telefone móvel.



FONTES: http://www.ecycle.com.br/component/content/article/35/428-mercurio-cadmio-e-chumbo-os-inimigos-intimos-presentes-nos-eletronicos.html

http://blog.sitesustentavel.com.br/2015/02/02/qual-a-composicao-quimica-dos-componentes-do-celular/

https://olhardigital.uol.com.br/video/descubra-a-quimica-que-existe-dentro-do-seu-smartphone/59463

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