Na noite do último domingo (10), o filme "Oppenheimer" foi o destaque ao levar para casa sete Oscars, incluindo a principal premiação da indústria cinematográfica, conquistando a categoria de “Melhor Filme”. Dirigido e roteirizado por Christopher Nolan, o longa-metragem conta a história do 'pai' da primeira bomba atômica, J. Robert Oppenheimer.
Oppenheimer, nascido em 22 de abril de 1904, foi um destacado cientista do século XX, notável por liderar o Projeto Manhattan, que resultou no desenvolvimento da bomba atômica durante a Segunda Guerra Mundial. Formado em química e física, Oppenheimer se destacou academicamente desde cedo e tornou-se uma figura notável na física teórica.
Durante a Segunda Guerra Mundial, o cientista foi convocado para o Projeto Manhattan, liderando o laboratório de Los Alamos e supervisionando o desenvolvimento bem-sucedido da primeira bomba atômica. Testada em julho de 1945, esta bomba, denominada “Little Boy” foi produzida com núcleo de urânio e matou aproximadamente 70 mil pessoas logo após a explosão, na cidade japonesa de Hiroshima. A segunda bomba, lançada na cidade de Nagasaki, também no Japão, era feita com plutônio e possuía o nome de “Fat Man”, ocasionou o falecimento de aproximadamente 40 mil pessoas.
Após o lançamento das bombas, Oppenheimer expressou remorso e passou a apoiar movimentos que reivindicavam maior controle sobre a corrida armamentista nuclear, especialmente durante a Guerra Fria, resultando em uma investigação do governo e na remoção de seu cargo.
Oppenheimer faleceu em 1967 de câncer na garganta, em virtude do tabagismo, sendo lembrado até os dias atuais como o "Pai da Bomba Atômica". O legado do cientista americano está marcado por suas contribuições científicas, seu papel na era nuclear e a sua influência na história mundial.
Fontes: CNN, Exame, Forbes