No século 19 dois alemães fabricaram uma tinta no tom verde esmeralda, que deixou artistas da época encantados com a cor.
Claude Monet e Vicent Van Gogh admiravam a tonalidade, que era difícil de se reaplicar com outros pigmentos, como era feito com as tintas na época.
Livros, quadros e papéis de parede com essa cor eram febre pela Europa. Mas o que os consumidores não sabiam, era que o pó utilizado na fabricação da tinta é altamente perigoso.
Em Paris, um dos componentes desta tinta era utilizado para matar ratos. Alguns anos depois, descobriram que este era um poderoso inseticida que servia, também, para controlar pragas, como o besouro da batata e o bicho-da-seda.
Essa descoberta trouxe preocupações sobre a toxicidade do pigmento, que continha arsênio, um elemento químico perigoso, tanto para os insetos quanto para os humanos e, em fevereiro deste ano, bibliotecas na Alemanha começaram a restringir acesso aos livros com capas verde-Paris, para evitar o risco de envenenamento.
Fonte: Superinteressante