Tomografias de múmias egípcias mostram informações inéditas sobre os processos de mumificação e os tratamentos corporais usados pelos antigos egípcios.

Desde a década de 90, com o avanço das tecnologias de imagem, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética, pesquisadores têm conseguido analisar as múmias sem precisar de intervenções físicas, como a abertura das camadas de bandagens, preservando o estado original dos corpos.

As tomografias têm mostrado detalhes sobre como os órgãos internos eram removidos durante o processo de mumificação. Os egípcios retiravam o cérebro e os órgãos internos, como o estômago, intestinos, pulmões e fígado, e os tratavam separadamente. Esses órgãos eram geralmente desidratados e embalsamados, depois colocados em frascos chamados canópicos.

 O uso de misturas de substâncias como resinas e óleos era comum para preservar os órgãos, visando uma “preservação eterna”, e tomografias têm identificado esses produtos no interior dos corpos mumificados.

 Fonte: superinteressante

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