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Biomembranas à base de batatas como proposta novas medicações


Data de Publicação: 23 de abril de 2025






Pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP desenvolveram biomembranas a partir do amido modificado de batata, utilizando um processo sustentável e econômico. O estudo, publicado na revista Biomacromolecules, destaca o potencial dessas biomembranas para aplicações médicas, como regeneração óssea e entrega de fármacos.

O amido foi modificado pelo método Dry Heating Treatment (DHT), que altera a estrutura deste produto natural, aumentando a sua resistência mecânica em até seis vezes e sua rigidez em 15 vezes, sem o uso de reagentes químicos. Um dos diferenciais do amido de batata é a presença natural de fosfato, o que favorece sua aplicação na regeneração óssea, garantindo que o material se degrade no tempo adequado para a formação do novo tecido.

O processo de DHT é sustentável, pois não utiliza solventes tóxicos e reduz o consumo de água e energia. As biomembranas resultantes são estáveis e duráveis, ideais para aplicações de longa permanência, como scaffolds ósseos e curativos para feridas crônicas. Sua menor absorção de umidade ajuda a controlá-la em diferentes aplicações biomédicas.

O estudo foi apresentado no B-MRS Meeting 2023 e despertou interesse na comunidade científica. No entanto, a tecnologia ainda precisa de pesquisas mais aprofundadas para avaliar toxicidade, interação celular e viabilidade em larga escala, além da regulamentação para uso clínico.

Fonte: G1